O  MEA - Memorial da Evolução Agrícola inicia 2025 com resultados expressivos e importantes conquistas no ano anterior. Durante seu primeiro ciclo anual, completado em 14 de dezembro de 2024, o Memorial registrou 60 mil visitações, entre nacionais e internacionais, número que ultrapassou a meta inicial de 30 mil. Em um complexo com mais de 64 mil metros quadrados, no qual, além do prédio que abriga a exposição de longa duração da história de como a agricultura evoluiu no País, o MEA oferece uma experiência única, unindo uma rigorosa pesquisa multidisciplinar, espaços museográficos imersivos e muita tecnologia digital e sensorial. Em um espaço lúdico e educacional, são abordadas questões históricas, sociais e regionais, com homenagens aos povos originários e aos imigrantes da região.

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“Agradecemos a comunidade que acreditou e também ajudou a construir o Memorial. O MEA foi abraçado pelas pessoas, o primeiro ano foi um sucesso e nosso objetivo é receber 120 mil visitações em 2025”, comenta Karina Muniz Viana, diretora do MEA.

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Quem visita o local tem à disposição salas ricas em cenografia, equipamentos de época, painéis, vídeos, displays contendo grãos, ferramentas e maquinário do passado e do presente. Além disso, diversos espaços são convidativos à interação, sendo possível tocar, pegar e até subir em equipamentos. Dois deles, uma cabine de uma colheitadeira e uma cabine de um trator, contam com simulação em realidade imersiva, proporcionando aos visitantes vivenciar a experiência de pilotar o maquinário em meio à lavoura. Ao longo do ano, 223 escolas estiveram em contato com ações do MEA e com a exposição de longa duração, somando mais de 17 mil alunos e alunas em agendamento com visita mediada, além das demais ações e parcerias com diversas esferas das comunidades locais. 

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Entre as grandes conquistas está a oficialização de nove programas, sendo eles: Prosas com a escola, Mediação cultural, Mãos e fios, Roda com Ciência, Noite no MEA, Acústicos MEA, Caminhos da memória, Férias no MEA e o programa  Deslocamentos MEA, que conta com exposição de Arte, acervo histórico do Centro Cultural Jorge Logemann e oficinas de capacitação sobre cultura, memória coletiva e patrimônio cultural local. A iniciativa itinerante percorreu os municípios de Porto Vera Cruz, Três de Maio, Tucunduva, Nova Candelária, Boa Vista do Buricá, São José do Inhacorá e encerrou em Horizontina, onde ficará aberto à visitação até maio de 2025 no Centro Cultural Jorge Logemann (Rua Dahne de Abreu, 572). 

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O segundo piso do prédio que abriga a exposição possui salas projetadas e equipadas para aulas de dança, teatro, música, artes plásticas e experimentações artísticas e está disponível para parcerias com escolas da região. Em 2024, o SENAI marcou presença no complexo cultural MEA, ocupando uma área de 1.175,56 m²  no Prédio Fabril. A unidade ofereceu cursos profissionalizantes nos três turnos, incluindo os de aprendizagem para jovens de 14 a 24 anos.

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O Memorial conta, ainda, com complexo esportivo, que contempla dois campos de futebol sete, duas quadras de areia e uma quadra  poliesportiva, playground infantil com mais de 8 mil metros quadrados, academia a céu aberto com 21 aparelhos disponíveis para a prática de diferentes modalidades, loja, café, espaço ao ar livre com  mais de 40 mil metros quadrados para passeios, com completo mobiliário urbano, paisagismo e segurança, além do espaço para feiras, local projetado para receber eventos em parceria com produtores e comerciantes. Seguindo a tendência dos melhores espaços culturais do mundo, o MEA também abriga uma Cozinha Experimental de Criatividade, que promove experiências gastronômicas e oficinas. 

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Entre as participações externas, cinco feiras receberam o Espaço Experiência MEA ao longo de 2024, sendo elas a Agrishow (Ribeirão Preto), Feira do Livro (Horizontina), Noroeste Summitt (Tucunduva), Inspire-se Day (Campo Novo) e a Fenasoja (Santa Rosa), com áreas de descanso, convivência e ambientes que mesclam Arte e Agricultura para os visitantes.

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O ano de 2024 também foi marcado pela inauguração da pintura mural “O futuro é ancestral” do artista urbano, Café (Curitiba - PR). A pintura foi produzida durante trinta dias e ocupa mais de 350 m² do prédio Fabril do MEA. Sua narrativa traz temas importantes sobre energias renováveis e o papel da juventude e da ciência em prol do meio ambiente e das transformações tecnológicas. Vale a pena visitar e conferir.

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Foto: Complexo possui mais de 60 mil metros quadrados. À direita, prédio principal e, ao fundo, prédio fabril com pintura mural “O futuro é ancestral” do artista Café. Crédito: Takaki Fotos