5 pontos que mostram como a ciência e a agricultura andam juntas
Até que o arroz, o feijão, a carne e o leite, por exemplo, cheguem à nossa mesa, há mais processos e pessoas envolvidas do que se costuma imaginar. Antes mesmo do plantio, diversos recursos, conhecimentos e horas de dedicação entram em ação. Isso porque hoje a agricultura é uma atividade altamente tecnológica e científica.
Mas nem sempre foi assim: em meados do século passado menos de 2% das propriedades rurais no Brasil contavam com máquinas.
A ciência e a agricultura estão profundamente interligadas e juntas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade e da economia brasileira. Prova disso é que o setor é responsável por cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. E não é apenas no campo que esse número significa progresso. Afinal, seria impossível manter a industrialização nos meios urbanos se não houvesse alimento para toda uma população que cresceu vertiginosamente nas últimas décadas.
Em 50 anos a agricultura nacional deu um verdadeiro salto de produtividade. Entre 1975 e 2017, por exemplo, a produção de grãos, que era de 38 milhões de toneladas, cresceu mais de seis vezes, atingindo 236 milhões – enquanto a área plantada apenas dobrou, o que significa um melhor aproveitamento do solo.
Tudo isso graças aos investimentos em pesquisa, que trouxeram avanços em tecnologias e formas de manejo, além da assertividade de políticas públicas e claro, a competência dos agricultores.
Hoje separamos cinco pontos que mostram como essa relação é importante:
#1 Melhoria genética de cultivos
Através da biotecnologia, a ciência tem desempenhado um papel importante na criação de variedades de plantas mais resistentes a pragas, doenças e condições ambientais adversas. Isso aumenta a produtividade e a segurança da produção agrícola.
#2 Gestão sustentável dos recursos naturais
Não há como dissociar a agricultura das questões de sustentabilidade. Eis outro ponto importante de atuação da pesquisa científica: fornecer ferramentas e técnicas para a gestão sustentável dos recursos naturais, como solo e água, minimizando impactos negativos ao meio ambiente.
#3 Controle de pragas e doenças
A ciência também contribui para o desenvolvimento de métodos de controle de pragas e doenças que são seguros para o meio ambiente e para os consumidores. Isso inclui o uso de técnicas de controle biológico e a pesquisa de novos agentes de controle.
#4 Adaptação às mudanças climáticas
O conhecimento produzido nas universidades, empresas privadas e órgãos como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desempenha um papel vital na compreensão e na mitigação dos impactos dessas mudanças, ajudando os agricultores a se adaptarem a novos padrões climáticos e a escolherem culturas mais adequadas.
#5 Agricultura de precisão
A ciência da informação e a tecnologia de sensoriamento remoto são ferramentas cada vez mais importantes no campo. Aplicadas na agricultura de precisão, elas permitem aos agricultores monitorar e gerenciar suas operações de forma mais eficiente, otimizando a utilização de recursos.
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*Imagens: Público experimenta um simulador no MEA - Memorial da Evolução Agrícola. Crédito: Felipe Pacheco.
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